A CPA foi estabelecida pela LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004, com a responsabilidade de conduzir os processos internos de avaliação da instituição,sistematizar e fornecer as informações solicitadas pelo INEP, seguindo as seguintes diretrizes: I – formação por meio de ato do dirigente máximo da instituição de ensino superior ou previsão em seu estatuto ou regimento, garantindo a participação de todos os segmentos da comunidade universitária e da sociedade civil organizada, e proibindo uma composição que favoreça a maioria absoluta de um dos segmentos; II – atuação independente em relação aos conselhos e outros órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior.
Com o intuito de coordenar e articular o processo interno de avaliação, bem como sistematizar e disponibilizar informações e dados, o UNIVOLTAIRE instituiu uma Comissão de Autoavaliação. Composta por representantes de todos os segmentos da comunidade universitária e da sociedade civil organizada, a CPA, ao término do processo de autoavaliação, prestará contas de suas atividades aos órgãos colegiados superiores, apresentando relatórios, pareceres e, eventualmente, recomendações.O objetivo é buscar resultados que promovam a melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional por meio da análise consciente das qualidades, problemas e desafios presentes e futuros.
Todos os membros da comunidade – professores, estudantes, técnicos-administrativos, ex-alunos e outros grupos sociais relacionados – são convidados a se envolver nos processos avaliativos para a integração, articulação e participação.
Além do objetivo principal de fornecer os dados que o MEC considera determinantes para a fiscalização das Instituições de Ensino Superior, poderemos utilizar os elementos obtidos em pesquisas e entrevistas para planejar os próximos passos. Buscamos definir o que queremos, o que poderemos realizar e como nos organizaremos em termos de ações administrativas e educacionais.
A autoavaliação deve ser um processo cíclico, de reflexão e autoconsciência institucional, criativo e renovador na análise e síntese das dimensões que definem a instituição. Um processo no qual os participantes conquistam direitos.
Com o propósito de aprimorar a qualidade da oferta educacional, o UNIVOLTAIRE tem conduzido a Autoavaliação Institucional como um processo que engloba toda a comunidade acadêmica. Esse procedimento considera tanto o ambiente externo, partindo do contexto no setor educacional, incluindo tendências, riscos e oportunidades para a organização, quanto o ambiente interno, abrangendo a análise de todas as estruturas da oferta e da demanda. Os resultados obtidos orientam a definição dos rumos da instituição a curto e médio prazo.
A Avaliação Institucional implementada pelo UNIVOLTAIRE é fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, nas Diretrizes Curriculares de cada curso oferecido pela instituição, no Decreto 3.860 e na Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Esta última institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, com o objetivo de assegurar o processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes.
1- Implementação Abrangente:
Executar o processo de Avaliação Institucional de maneira global, integrando as modalidades de autoavaliação às avaliações externas, respeitando os prazos estabelecidos na legislação.
2- Engajamento Contínuo da Comunidade Acadêmica:
Manter a comunidade acadêmica permanentemente envolvida e alinhada à missão, objetivos e metas institucionais, utilizando-os como referência para direcionar as atividades desenvolvidas.
3- Consolidação das Etapas de Avaliação:
Consolidar as diferentes fases de avaliação, gerando Planos Anuais de Ação Específicos. Esses planos servirão como guia para as principais decisões e atividades institucionais, contribuindo para o aprimoramento contínuo.
4- Sistematização do Ciclo de Planejamento e Avaliação:
Estruturar o ciclo de planejamento, acompanhamento e avaliação, visando a racionalização de esforços e recursos. Esse processo busca alcançar os resultados institucionais almejados de maneira eficiente.
5- Análise Anual do Poder Transformador e Pontos Frágeis:
Obter, ano a ano, uma visão clara e objetiva do potencial de transformação institucional, identificando de forma precisa seus pontos mais frágeis. Essa análise contínua é essencial para orientar a evolução constante da instituição.
A Instituição se compromete a empregar a Avaliação Institucional como um mecanismo sistemático para compreender a função pública da educação, baseando-se em uma estrutura democrática e social. A evidência da contribuição efetiva da instituição para o aprimoramento de sua comunidade possibilitará a percepção do seu potencial transformador, enfatizando a busca coletiva na realização de sua missão. Dentre os princípios fundamentais incorporados na elaboração do Projeto de Avaliação Institucional, destacamos:
Esses princípios norteiam a abordagem integral da Avaliação Institucional, refletindo o comprometimento da instituição com valores essenciais que promovem a excelência educacional e a contribuição positiva para a comunidade
A síntese das dimensões a serem avaliadas é fruto de debate interno e revela as preocupações mais específicas em relação ao cotidiano acadêmico e as projeções de continuidade institucional. São elas:
Missão e PDI – Identidade institucional com suas finalidades e objetivos essenciais.
Existência dos documentos oficiais e sua aplicação no cotidiano institucional.
Políticas para o Ensino – Currículos e programas – Concepção de currículo, organização didático-pedagógica, objetivos, formação profissional e cidadã, adequação às demandas do mercado e da cidadania, interdisciplinaridade, flexibilidade curricular, inovações didático-pedagógicas, utilização de novas tecnologias de ensino e atendimento às demandas atuais da ciência e da vida econômica e social.
Responsabilidade Social – O valor educativo da extensão e de outras atividades comunitárias e sua integração com as demais atividades acadêmicas. Sua relação com a missão institucional e com o desenvolvimento regional. Suas relações com o setor público, com o setor produtivo e com o mercado de trabalho. Atividades de inclusão social e de valorização da cultura, arte e respeito ao meio ambiente.
Comunicação com a sociedade – Meios de comunicação utilizados. Qualidade da comunicação interna e externa.
Corpo Docente – Formação acadêmica e profissional, carreira docente e políticas de capacitação e desenvolvimento profissional. Desempenho geral profissional dos docentes.
Corpo de técnico-administrativos – Integração da equipe na comunidade acadêmica. Formação profissional e políticas de capacitação e desenvolvimento profissional, formas de admissão e progressão na carreira. Desempenho geral profissional dos funcionários técnico-administrativos.
Modelo de Gestão – A administração geral da Instituição e de seus principais setores. A qualidade dos serviços prestados, o clima organizacional, autonomia dos órgãos colegiados. Estilos de gestão e as estratégias de tomada de decisões. Divulgação de seus produtos e serviços.
Infraestrutura – Análise da infraestrutura da instituição, em função das atividades acadêmicas. As salas de aulas, os laboratórios, as bibliotecas, áreas de convivência.
Políticas de manutenção e atualização.
Planejamento e Avaliação – Processos e Resultados da Avaliação Institucional – Existência de Projetos e Planos de Ação. O controle e o acompanhamento dos planejamentos e a efetividade de resultados. Compromisso com melhoria contínua e coerência e integração de planos.
Atendimento aos estudantes e egressos. Corpo discente. Políticas de acesso, seleção e permanência de alunos. Integração de alunos e sua participação efetiva na vida universitária. Dados sobre ingressantes, evasão/abandono, Favorecimento da autoformação do estudante. Desempenho geral dos discentes.
Sustentabilidade financeira – Orçamento – eficiência e eficácia na utilização dos recursos. Controle e acompanhamento. Atendimento aos compromissos.
Os passos a serem desenvolvidos em todo o processo de Avaliação são nove:
A Comissão Própria de Avaliação se responsabilizará pela preparação de todos os atores envolvidos no processo, sejam eles avaliadores ou avaliados, ou ainda, participantes de alguma forma da comunidade. Portanto, poderá estar prevista a organização do trabalho em subgrupos, designados pela CPA, para algum fim específico, visando maior agilidade de processos e maior produtividade da própria comissão.
Os grupos a serem avaliados (dos docentes, dos discentes e dos técnico – administrativos) receberão convite preferencial para o primeiro seminário elucidativo em torno do tema Avaliação Institucional. As atividades que se seguem serão definidas em calendário e servirão como oficinas de trabalho, compondo a Semana de sugestões sobre o tema Avaliação Institucional e mais especificamente sobre a Autoavaliação. Durante esta semana a CPA receberá sugestões e dirimirá as dúvidas em torno do tema. Todos os participantes poderão discutir e refletir sobre as atividades, datas e formas de operacionalização. Será incentivada a participação de todos e trabalhar-se-á
na perspectiva de atingir a todos os grupos pela forma de representatividade.
A partir desta fase, a CPA convidará membros interessados no suporte as atividades de avaliação. Pensa-se neste momento em subgrupos de Comunicação, Coleta de Dados, Apoio Tecnológico e Operacional, Informações Institucionais e Documentos Oficiais e Planos de Ação.
Após os debates e divisão de tarefas, será possível levantar os custos detalhados das atividades, respeitada a ordem de grandeza prevista em orçamento, e proceder registro a fim de que possa ser utilizado como referência neste e nos próximos ciclos de avaliação.
A sensibilização deverá estar presente tanto nos momentos iniciais quanto na continuidade das ações avaliativas, pois sempre haverá sujeitos novos iniciando sua participação no processo: sejam estudantes, sejam membros do corpo docente ou técnico administrativo.
O Relatório Final objetiva formalizar o processo de comunicação dos resultados da avaliação ao dirigente máximo da instituição e, ainda, consolida uma das atribuições da CPA, conforme definição do SINAES/MEC, que é a prestação das informações do processo de avaliação interno da instituição, solicitada pelo INEP.
Todo processo de avaliação revestido de responsabilidade social, ética e postura educativa com objetivo formativo necessita ser apresentado como forma de retroalimentação ou feed-back aos que dele participaram ativamente e aos que de alguma forma são, ou serão atingidos direta ou indiretamente. A retroalimentação ou feed-back consiste em definir as estratégias de comunicação, ou seja, definir forma de linguagem e apresentação, dinâmica, data e local a serem utilizados para seu público alvo.
De modo especial, cada novo ciclo avaliativo deve levar em conta os acertos e eventuais falhas ou problemas do processo anterior.
A meta-avaliação ou balanço crítico, entendida como atitude e prática de contínua reflexão sobre o processo avaliativo, fornecerá as bases para os novos processos de avaliação.
A partir das reflexões e registros da CPA cada nova fase da avaliação se pautará em torno da eventual problemática apresentada, buscando sua superação.
Com base nesse roteiro de análise e considerando criticamente todos os instrumentos que constituem articuladamente a autoavaliação, em suas dimensões interna, externa e de reavaliação, será preparado um detalhado e criterioso relatório.
Este relatório deve fazer um amplo balanço crítico de todos os aspectos avaliados, consolidar objetivamente as informações relevantes, organizar todos os dados significativos e emitir os juízos de valor, resultantes das análises e debates realizados pela comunidade, sobre as suas atividades, situações, condições de processo e produtos, enfim, sobre todos os aspectos avaliados. O relatório, depois de passar por discussões nas diversas instâncias internas e externas da avaliação, deve ser formalmente aprovado pelo colegiado superior da instituição e oficialmente encaminhado à Comissão Nacional de Avaliação, do MEC.
A metodologia, prioritariamente, utiliza instrumentos balizados em uma concepção político-filosófica em função de seus valores, visando à compreensão de alguns fenômenos que ocorrem no ambiente educacional.
A ideologia que a sustenta transcende o mero desempenho, embora o processo desenvolvido pela instituição não se furte dele, mas valoriza a reflexão conjunta no esforço de identificar em cada dimensão vários de seus aspectos, enaltece, num exercício intracomparativo que deve ser realizado periodicamente, os coeficientes de evolução encontrados na comunidade educativa.
Para atender à complexidade envolvida, a escolha metodológica recai em um exercício de complementaridade, combinando a avaliação quantitativa e a qualitativa.
A UNIVOLTAIRE, anteriormente conhecida como Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO), iniciou suas atividades em 1998 com um compromisso inabalável no desenvolvimento sustentável da Amazônia.
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